folgava meu direito ao descanço, sonhar, enfim,
praguejei tanto tudo que fizeram de mal a mim,
e tão só, no meu leito, adormeci solene.
Minh'alma, expectadora, não de frio... mas de tristeza.. treme,
de uma forma que distorcido era seu semblante e olhar.
quisera eu de uma vez por todas encerrar o sofrimento, sem achar
que sobre mim haveria de cair intenso surto, desprovido de sanidade...
De que me adiantou a bonança? se é que isso é verdade.
Sobre algo que julguei meu sem nunca o ter possuido,
Dor, isso sim pode e deveria me ser atribuido...
Pois desta propriedade sinto-me repleto e completo,
desespero junto de angustia, sem esperanças sobre verdades nuas e cruas...
Recordo por fim de minhas palavras, mas são as tuas
que de fato não me permitem correr.
Então diz-me, jovem querida, porque ainda não permite que me levem?
O que mais ainda tenho a lhe dar? E depois, o que irá me acontecer?
São de olhos fechados que vejo minhas unicas possibilidades ( morrer ).
Pois com os mesmos abertos....nada vejo de real e torno a fecha-los,
priva-me de meus sentidos. Sei que ja o fez, e deles sinto falta...
Mesmo que digas estar meu debito para/contigo em alta,
gostaria - se possivel - de paga-lo em uma só parte!
abandone-me ou me abrace logo, afim de que a morte não me leve,
Mas tu! LOUCURA, me tome de vez, e de uma vez por todas me mate!
Mas tu! Loucura, me tome de vez, e de uma vez por todas me mate!
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Fabulosa sincronia dos fatos
Coerência e Coesão
Mais uma vez, fabuloso... !