sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ato: Felicidade, amigo! um breve sonhar....




Devemos correr atrás de nossa própria felicidade
Aquela que independe de credo, raça/ cor ou idade...
Sonhamos com ela separados e também sonhamos juntos
A realidade de poucos, a necessidade de muitos!
Já que sonhar, companheiros, é o objetivo celestial
Que devemos perseguir com afinco extremo e surreal
Portanto, sejamos sóbrios e ativos para corrermos atrás!
pois o interessado não espera, ele mesmo é quem faz.
E se em algum momento se sentirdes muito sozinho...
Chame um amigo verdadeiro para te acompanhar no caminho.
Caso ele seja mesmo amigo, o caminhar será certeiro...
e antes que você o chame, ele se oferecerá primeiro.
Pois assim é o sonhar, ter amizades é também ser feliz
E prevalecer em um mundo de pessoas ( por vezes ) Hostis...


*( Dedicado a um Amigo que caminha comigo.... )

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O que o medo proporciona...



Você pode não vê-lo, mas ele é vivo e Existe
Pois é como dizem, Tudo que se vê é Real,
Mas do Irreal o pouco que se conhece também consiste.
E pode ser a raiz Perpétua de um grande Mal.

Ainda não se sabe de onde, mas se sabe que está lá.
Dominante, controla primeiro as pernas e parte pro coração.
Centrado e esperto, vai até ti ansiando conquista-la.
Fazendo de suas expressões o ápice de uma circense atração.

Há quem diga que ele vem da Penumbra, desconfie.
Outros dizem que não, que é de dentro,de perto.
Os sintomas são óbvios, antes que te contagie
Já estará completamente tomado...se não for muito Esperto.

Pois é questão de tempo... tempo até que te Domine
E se não for na medida certa, nada faça, não será possivel reagir.
Contudo existe saida, Adrenalina! Seja forte e determine
que pode, pois a Crença é Poderosa,e só assim vai conseguir.

Tirará dele não só as coisas Ruins, terá também coisas boas

Reflexos, Astucia, pensamentos fixos sem movimentos futeis ou atoas
Quiça coisas que outrora não conseguisse, não fosse possível.



Devendo ser mais do que suficiente estes motivos, não Desista!    
Seja Razoável, assim Enganará o que nem mesmo  é visivel
E venceria o MEDO, mesmo isso sendo apenas questão de ponto de vista...


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Autos 2: Posses e Propriedades....



Era tarde da noite, Sthefany esperava seu parceiro na frente do velho portão da casa dos Whinley - Uma casa à muito abandonada, com a estrutura tipica de casas antigas e cujo as lendas urbanas defendiam a expulsão da familia da mesma por contato com magia negra - e olhava irritadiça o relógio, repassando na mente tudo o que havia combinado com ele:
"Adentrar a casa exatamente às 24:00hrs....ver todos os comodos.....beber vinho e...se divertir!". Sorria.  Olhava a esquina ansiosa a cada nova espiada no relógio e exatamente faltando cinco minutos para a meia noite, viu Marcos aparecer ofegante e trotando em sua direção.

- Eu sei! - Disse ele, já se desculpando - Foi dificil conseguir o Vinho, por isso demorei!
Sthefany deu de ombros, olhava para a casa do portão de ferro em grades, e para o jardim já não tão bem cuidado. Arvores cresciam sem limites e se retorciam por cima do pouco visivel caminho, repleto de folhas secas sobre o mesmo, andar silenciosamente ali era impossivel, mas o casal havia pesquisado sobre possiveis moradores 'clandestinos' na casa, e nada ficaram sabendo. 

Entraram, Sthefany ia na frente com uma lanterna e, não se importando com o fato de seus passos causarem rangidos e barulhos, subiu a escadaria que ficava ao centro da sala e deparou-se com um corredor enorme, repleto de quartos de ambos os lados. Seu namorado corria atras dela, mas visivelmente incomodado:
- Você não tem medo, Fany?- Disse olhando com desconfiança para todas as direções.
- Claro que não tenho medo! Você tem? - Disse ela sorrindo, mas com deboche. Sem esperar resposta correu para a primeira porta, sabia que a casa mantinha sua decoração antiga e embora cheio de pó, os moveis ainda estavam lá. Ouviu um novo ranger, abriu a porta e deparou-se com um comodo vazio. Frustrou-se a principio, mas sentiu eriçar os pelos da nuca, sabe aquela sensação de que se é observada? Pois Sthefany sentiu-a de tal forma que pareciam observa-la de muitos angulos. Olhou novamente com os olhos semicerrados sem nada ver...Fechou a porta. Não manteve o animo anterior, mas continuou curiosa, a euforia dava lugar a outra coisa, pois havia ficado um pouco impressionada.

Adentrou um outro quarto, e agora deparou-se com uma cama, chegou a sorrir, mas decidiu reparar melhor, sua ansiedade crescendo, o olhar dirigiu-se para baixo daquela cama que parecia conter uma escuridão anormal, e percebeu ascenderem olhos que faiscavam admirando-a, olhos em par e olhos 'divididos', algo que causou um impressionismo maior, pois ela puxou e prendeu a respiração. Fechou a porta questionando se de fato era boa idéia permanecer no local ( Aquilo era estranho! ), começou a perceber que nas paredes e portas do corredor existiam desenhos, circulos e simbolos- que não pareciam estar lá antes. Olhou para os lados procurando seu namorado mas não pareceu ve-lo, seu 'coração' apertou, correu até o fim do corredor para que pudesse ser banhada pela luz que vinha de fora, pela janela, e lá de baixo reparou que um homem a encarava, sua expressão era do mais completo vazio, mas seus olhos - de longe se via - eram fundos e negros, dificil de serem descritos, do fundo deles duas luzes protuberavam, curiosamente pareciam piscar. Ela gritou, do fundo do corredor percebeu que uma das portas  agora abria-se sozinha e dela se projetava uma aranha de proporções tão grotescas que era possivel ver seu proprio reflexo nos oito olhos dela, e ela babava seu veneno parecendo maquinar pega-la para se degustar. Sons estranhos, grunhidos. Grito! Escuridão, muita ansiedade. Desmaio.

Aflita, fora acordada por Marcos que a havia deitado no sofa da sala ja no andar debaixo
- Você desmaiou, tudo bem? Consegue andar? Vamos sair daqui... - Disse ele, e ela iria com certeza concordar, mas atrás de Marcos, percebeu o homem que a olhava de fora da casa, e com uma voz grave e profunda, disse algo que só ela pareceu ouvir, enquanto ele se aproximava:
- Bem, agora você me tem não é? E agora eu tenho você também....

Beijou-a nos labios, Fany fechara os olhos e ao abri-los denovo, viu os monstros que tinha visto e outros mais, deformes e abstratos, panico, respiração, ar. Segurou as mãos de Marcos e correu como nunca correra em toda sua vida. Na porta, o homem olhava eles se distanciarem enquanto os monstros se aproximavam a suas costas, mas pareceram nada fazer, apenas ouviram:
- Ironico! Ela entra em meus dominios e diz não me conhecer? Diz não ter MEDO? - Risos de varios locais se faziam ouvir. - Vamos, meus filhos medonhos! 

Deu uma ultima olhada para fora:
- Acho que voltarei a visita-la denovo outras vezes....
Fechava a porta.